Passando a informação

Tudo começou com uma roda e então resolveu-se  brincar de telefone sem fio com uma palavra que poderia ser na época uma das mais difíceis que se conhecia : PARALEPÍPEDO. 

O Bruno soprou no ouvido da Gabi a palavra e ela entendeu perfeitamente, que falou para o Lucas que não entendeu quase nada, mas como precisava passar a informação e como sabia que se remetia a algo que começava com a sílaba PA ele simplesmente passou ao Henrique dizendo PARADO, e foi nesse ponto da história que tudo se distorceu, e nada do que falassem iria retornar a palavra inicial e a brincadeira continuou até chegar a última pessoa que ao falar a palavra disse bem alto: PAPEL. Ninguém soube dizer em que ponto da história tudo perdeu o rumo, perdeu meio que o sentido, mas no fundo tudo mundo riu. Claro isso é uma brincadeira de quando tínhamos 5 anos e não teria muita importância, na verdade era muito legal a palavra ou frase, se tornar algo muito diferente do que era, na verdade era ótimo quando a brincadeira não atingia o objetivo final.

É dessa forma que  acontece ao fofocarmos passarmos informações a terceiros, e em algum ponto da história nada mais tem sentido e ninguém se preocupa em saber  realmente qual era a informação. E é exatamente como um telefone sem fio. Não é o problema de comentarmos a informação, o problema é com quem comentamos.Quando você percebe já comentou com alguém que não devia , e de repente o "departamento" inteiro sabe o que está acontecendo com a sua vida, com a vida da sua melhor amiga ou de quem seja...
Claro são acontecimentos diários , mas infelizmente tem que ser evitados, às vezes você escuta algo do gênero "se viu ela traiu o namorado" e eu responderia : "Eu não vi nada!!! " Deixa essa fofoqueira  procurar outra pessoa pra ter o papel de mensageira.Alias o único mensageiro confiável que eu conheço chama -se RNA MENSAGEIRO, que por enquanto nao me trouxe problemas, o resto fico sempre com " um pé atrás".